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Safra, biotecnologia e tendências para futuro abrem Seminário Cooplantio


Problemas relacionados com a previsão de tempo, com o controle de lagartas e com o controle da ferrugem da soja e a biotecnologia, o que os agricultores estão fazendo e o que deveria ser feito? Estas questões estarão em discussão na abertura do 29º Seminário Cooplantio, que ocorre de 2 a 4 de junho em Gramado (RS). Com o tema O Agronegócio Mudou: Avaliação de Safra, o debate, a partir das 14h do dia 2 de junho será mediado pelo jornalista Ricardo Cunha, vai contar com um time de especialistas que vão apresentar ao público as tendências para os próximos períodos.

Um dos nomes será o do engenheiro agrônomo e professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), Marcelo Gravina. Ele é mestre em Microbiologia Agrícola e do Ambiente pela universidade e doutor em Fitopatologia pela UW-Madison, dos Estados Unidos. Para o especialista, a biotecnologia surgiu como uma ferramenta fantástica com o o objetivo de diminuir o uso de agroquímicos, reduzir custos e mão de obra do produtor. Porém, faltou lembrar que não existe tecnologia que substitua as boas práticas que os agricultores deveriam estar adotando. "A biotecnologia é ferramenta importante para reduzir custos, uso de agroquímicos e mão de obra. Entretanto, deve ser considerada como parte no manejo integrado e não a solução isolada", explica.

Conforme Gravina, existe uma série de alternativas para diversificar o controle destas pragas além de outras tecnologias para este fim. Salienta que a biotecnologia no Brasil se firmou muito em debates fantasiosos. "Isso atrasou a adoção de medidas eficientes para prolongar a vida destas tecnologias", avalia.

O professor da Ufrgs será acompanhado por dois especialistas da Cooplantio. O primeiro deles é o diretor comercial da cooperativa, Giovanni Fernandes, que vai relatar a evolução nos rendimentos de arroz e os casos de agricultores com Boas Práticas Agrícolas, os componentes de produção da lavoura e processos que podem ser melhorados para aumentar a rentabilidade, entre outros assuntos relacionados a orizicultura. "O arroz evoluiu com a profissionalização, o conhecimento e a eficiência na soma dos processos de manejo, envolvendo a pecuária e a soja no sistema de produção", acredita.

Também fará parte da discussão o gestor de Marketing e Serviços da Cooplantio, Dirceu Gassen, que abordará assuntos como o clima, além das produções médias de soja e milho. "As safras anteriores ensinam que informações isoladas podem se perder na soma dos processos de produção e a sabedoria de manejar sistemas planejados geram estabilidade e renda", reforça.

O Seminário Cooplantio continua com inscrições abertas até o dia 28 de maio e podem ser feitas pelo site www.cooplantio.com.br/seminario.

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