Com o crescimento do mercado de equinos no país, que tem recebido novos proprietários de cavalos, seja para o lazer, trabalho ou competições, a procura por técnicos e profissionais para trabalhar com os animais também aumentou. Um dos exemplos é do ferrador, profissional responsável pela fabricação e colocação das ferraduras nos equinos.
Segundo o diretor do Centro Gaúcho de Formação em Equinocultura (Cegafe), Daniel Schneider, há falta de mão de obra deste tipo de profissional, especialmente de Santa Catarina para cima no Brasil. "Hoje existe uma grande demanda por profissionais do ferrageamento. Com o aumento de proprietários de cavalos e das provas de alta-performance, cada dia mais o mercado absorve novos profissionais. O mercado esta aberto e pedindo cada vez mais novos profissionais", ressalta.
Schneider lembra ainda que pelo fato de existirem poucos profissionais para este trabalho importante na lida com o animal, os rendimentos para quem se qualifica na área podem ser atrativos. Em casos de ferrageamento especial, como para tratamento de problemas de laminite, que é a inflamação nas lâminas do casco, os ganhos podem chegar a R$ 1 mil por procedimento. "É muito importante que o ferrador tenha em mente a anatomia dos cascos, e dos membros locomotores e a sua relação direta com as angulações de casco para saber onde deve atuar na sua prática", explica o diretor do Cegafe.
O Centro vai promover entre os dias 24 e 26 de abril curso de casqueamento e ferrageamento com o especialista na área Helbert Barion, além de, na noite dos dias 24 e 25 de abril realizar o curso de forja e modelagem de ferraduras, com problemas do dia-a-dia do ferrador. O curso será na Cabanha Sabiendas, em Viamão (RS) e terá apoio do CT Ginete e Ginete Ferrageamentos. As inscrições para os dois cursos são R$ 600,00. Informações e inscrições podem ser obtidas no site do Cegafe (www.cegafe.com.br).