Os casos de Mormo ainda estão sendo registrados no Rio Grande do Sul, o que reforça a necessidade de exames para o diagnóstico da doença. A principal orientação aos proprietários é de que o teste seja feito no maior número possível de equinos e muares por ser a melhor forma de controle. No entanto, o Sindicato dos Médicos Veterinários no Estado do Rio Grande do Sul (Simvet/RS) alerta que o resultado dos exames precisa ser agilizado.
Atualmente existe no Estado apenas um laboratório credenciado para a realização do exame que detecta o Mormo. O resultado, no entanto, tem demorado em torno de uma semana para ser divulgado, o mesmo tempo dispensado quando o teste era feito no Rio de Janeiro.
Segundo o médico veterinário e delegado do Simvet/RS, João Júnior, a ideia é reivindicar junto ao Ministério da Agricultura o credenciamento de novos laboratórios no Estado. “O médico veterinário tem a obrigação de fomentar a realização desses exames”, enfatiza.
O Mormo é uma doença altamente contagiosa que pode também atingir os humanos e não tem tratamento. A transmissão ocorre através do contato com material infectante, como as secreções do animal e os equipamentos utilizados para a sua alimentação. O último levantamento divulgado pela secretaria da Agricultura em 4 de dezembro informa que foram detectados 17 focos com 30 animais com a suspeita da doença.