Trocar informações com maior velocidade para agilizar o processo de interação do setor de laticínios foi o principal objetivo para a criação da Rede de Mobilização das Entidades das Indústrias de Laticínios por meio do aplicativo WhatsApp. O setor está consciente de que nos dias atuais a interdependência das relações, com autonomia, é um fato, e que o WhatsApp é um canal de comunicação desburocratizado e que facilita e aproxima rapidamente todos os parceiros. A ideia é fazer a troca de informações sobre como somar esforços em prol de avanços significativos no desenvolvimento da qualidade e da competitividade do leite e dos produtos lácteos de forma homogênea, em todo o território nacional, assim como promover ações que aproxime cada vez mais o setor lácteo dos consumidores. Cada uma das entidades que formam a rede de mobilização tem a sua historia, a sua trajetória e fazem muitas ações pró ativas e voltadas ao desenvolvimento da qualidade e da promoção dos produtos lácteos, em suas regiões e ou em suas esferas de trabalho. Portanto, a iniciativa visa dar conhecimento nacional a todas as atividades que muitas vezes são regionais ou voltadas a um segmento da cadeia, mas que devem ser conhecidas e prestigiadas por toda a sociedade. Segundo o presidente da Associação Brasileira das Pequenas e Médias Cooperativas e Empresas de Laticínios (G100), Pedro Augusto Guimarães, esta rede de mobilização é muito importante para discutir reivindicações e ações do setor. “Ela leva para o plano nacional uma iniciativa que visa, cada vez mais, promover a integridade, a segurança e a qualidade do leite, assim como promover os produtos lácteos, inclusive os regionais”, enfatiza. Além do G100, fazem parte da Rede, neste primeiro momento, os Sindicatos das Indústrias de Laticínios de Minas Gerais, Ceará, Paraná, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Bahia, São Paulo e Rio Grande do Sul e a Associação Brasileira das Indústrias de Leite Longa Vida (ABLV), a Associação Brasileira das Indústrias de Queijos (Abiq), a Associação das Pequenas Empresas de Laticínios do Rio Grande do Sul (Apil/RS), o Conselho Nacional das Indústrias de Laticínios (Conil) e a Viva Lácteos – Associação Brasileira de Laticínios. O grupo já realizou duas reuniões através do aplicativo, a partir de Brasília, onde o G100 tem prestado todo o apoio possível com vistas à operacionalização dos debates. No último encontro, ocorrido em julho, a Rede de Mobilização das Entidades das Indústrias de Laticínios aproveitou uma agenda anteriormente solicitada pelo G100 ao secretário-executivo do Ministério da Agricultura, Eumar Novack, para entregar um documento com várias reivindicações e tratar de assuntos relacionados a projetos de melhoria da qualidade do leite e à promoção dos produtos lácteos.
G100