Mais uma vez, as credenciadoras ao Freio de Ouro, que iniciaram logo após o encerramento do ciclo 2017, vêm movimentando criadores pelo país com o objetivo de conquistar uma vaga para as etapas classificatórias e, consequentemente, garantir lugar na grande final da modalidade em 2018. Na avaliação dos dirigentes da Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos (ABCCC), as primeiras provas já demonstram que será mais um ano de crescimento.
Para o vice-presidente de Eventos da ABCCC, Eduardo Azevedo, a perspectiva até o momento é positiva, visto que há uma grande procura pelas disputas que estão sendo realizadas pelo Brasil afora, o que deve demonstrar mais uma vez uma evolução e trazer números recordes para o Freio de Ouro. "Neste início de ciclo estamos satisfeitos com o número de participantes expressivo nas credenciadoras", salienta.
A qualidade técnica também é ressaltada por Azevedo, especialmente por algumas mudanças realizadas nas provas do Freio de Ouro. A mais significativa foi a diminuição no tempo do aparte e das pechadas na mangueira. "Esta alteração nos trouxe uma agilidade na mangueira e diminuiu a troca de gado. Todas as mudanças foram muito bem estudadas, além de conversadas e discutidas junto aos ginetes", destaca.
O roteiro das classificatórias já foi definido pela ABCCC. No próximo ano serão nove classificatórias, sendo sete etapas no Brasil, em quatro estados diferentes (Rio Grande do Sul, Paraná, Rio de Janeiro e Distrito Federal), mais as provas na Argentina e no Uruguai, além do Freio da FICCC, que ocorrerá no mês de maio, em Esteio (RS).
Foto: Fagner Almeida/ABCCC/Divulgação