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Agptea

Ensino agrícola faz homenagem a um de seus grandes mestres


Na manhã de quarta-feira, dia 29 de agosto, a casa da Associação Gaúcha dos Professores Técnicos de Ensino Agrícola (Agptea) na Expointer inaugura o novo auditório que leva o nome de seu fundador, Luiz Oswaldo Calvete Corrêa. A Associação foi fundada em 1969 com o objetivo de reunir professores do ensino agrícola para a troca de informação, para a busca de atualização e para que esta área do ensino tivesse mais força diante dos governos, locais, governo do estado e federal. São oferecidos cursos, seminários e encontros nacionais que estimulam o crescimento profissional e promovem a abertura de visão que será repassada para os alunos em suas práticas. Desde o ano de 2000, é publicada a Revista Letras da Terra, editada pela Agptea de dois em dois meses com assuntos relevantes aos professores de discussão de temas, novas experiências na área, resgate da história de luta na melhoria do ensino.

O presidente atual da associação, Fritz Roloff conta a história do fundador que dedicou parte de sua vida nesse projeto que já tem 49 anos de estrada. Existe um trabalho incansável por parte de todos os professores associados para que o ensino seja valorizado e estimulado em todas as regiões onde a agricultura está. Segundo ele, é preciso mostrar ao produtor que o olhar deve estar além, da porteira para fora, oferecer o mundo do trabalho. Dois são os pilares, o do empreendedorismo, para que o produtor rural saiba gerir sua propriedade e o da cooperação, para que juntos, tenham força e promovam o crescimento.

A sucessão familiar da propriedade rural tem sido um problema para várias famílias que perdem seus jovens para o sonho da cidade e da vida urbana, como se a vida no campo valesse menos, pois não veem perspectivas. As causas são diversas, mas as escolas tradicionais também contribuem para este fenômeno, pois segundo Roloff, as crianças devem ter ideia de gestão conhecimento sobre questões agrícolas desde muito pequenas e isso não acontece. Elas não são ensinadas a valorizar sua propriedade ou o trabalho no campo porque não vivem na sala de aula a realidade de suas casas. São poucas as escolas no meio rural que fazem um trabalho voltado ao ensino agrícola. E as que fazem obtém sucesso porque os alunos se sentem estimulados a seguir no campo, pois se sentem capazes. E os professores com formação dirigida a esta realidade têm um papel fundamental.

Foto: Ton Silva/Divulgação

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