Entidades agrícolas estiveram reunidas com o secretário da Educação do Rio Grande do Sul, Faisal Karam, para discutir um plano de fortalecimento das escolas de ensino agrícola do Estado. Um documento foi entregue pela Associação Gaúcha dos Professores Técnicos de Ensino Agrícola (Agptea) em conjunto com o Sindicato dos Técnicos Agrícolas do Rio Grande do Sul (Sintargs) e o Conselho dos Diretores das Escolas Agrícolas Estaduais, que se colocaram à disposição para a discussão de um planejamento para o setor, que engloba 26 escolas e quase 5 mil alunos.
Uma das maiores preocupações das entidades era com uma informação do fim da Superintendência da Educação Profissional (Suepro). O documento alega que o órgão foi importante para o desenvolvimento de políticas para as escolas agrícolas. O secretário garantiu que reformulações devem ser feitas, mas que o tema não perderá protagonismo nesta gestão. Na reunião, foi informado que a ideia que foi passada da extinção da Suepro não é bem assim, pois o governo está pensando na reestruturação da educação profissional.
Durante o encontro, as entidades solicitaram que não seja feita nenhuma alteração enquanto não houver uma ampla discussão com as bases. "Pedimos ao secretário é que não encaminhe nenhum projeto de alteração de lei enquanto que esta nova proposta não seja discutida e seja consolidada a quem de fato interessa. Então essa garantia nós recebemos e inclusive de formar um grupo de trabalho para fazer o estudo e o planejamento dos caminhos a seguir", observa Roloff.
Uma nova reunião será agendada para o mês de março, onde as entidades se comprometeram a levar propostas para a educação agrícola no Rio Grande do Sul. Além do presidente da Agptea, participaram do encontro o deputado estadual Ernani Polo (Progressistas), que articulou a agenda, o presidente do Conselho de Diretores das Escolas Agrícolas Estaduais, Luiz Carlos Cosmam, e o diretor de Comunicação do Sintargs, Dirceu José Boniatti.