A importância do trabalho realizado pelas escolas técnicas agrícolas do Estado e a programação desenvolvida durante a Expointer 2019 foram temas abordados em coletiva de imprensa realizada nesta quinta-feira, 29 de agosto, na Casa da Associação Gaúcha de Professores Técnicos de Ensino Agrícola (Agptea), no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio (RS). O presidente da entidade, Fritz Roloff, enfatizou que a associação tem uma caminhada histórica de luta em busca de melhores condições de ensino e infraestrutura.
Roloff comentou que a associação trabalha com uma proposta de implantação de cooperativas nas escolas. “Já existem algumas funcionando e são muito importantes por terem autogestão e poderem levar para as escolas as parcerias público-privadas como forma de ajudar, por exemplo, nos maquinários utilizados pelos alunos”, informou o dirigente, salientado que essa é a luta da Agptea para que as escolas saiam das suas paredes. Existem hoje no Rio Grande do Sul 26 escolas técnicas agrícolas estaduais de Ensino Médio que formam em torno de mil alunos por ano e têm cerca de três mil estudantes nos cursos técnicos.
O presidente da Agptea destacou ainda as reuniões ocorridas nesta Expointer com os diretores das escolas técnicas agrícolas, a equipe da Superintendência da Educação Profissional do Estado (Suepro) e a secretária Adjunta da Educação, Ivana Flores. Conforme Roloff, mais uma vez foram colocadas todas as dificuldades enfrentadas pelo setor. Nos encontros, a entidade também ressaltou a preocupação com os professores estaduais. Atualmente, em torno de 80% dos professores da área técnica possuem contrato emergencial.
Roloff também ressaltou a participação das escolas, neste ano, na feira, em uma mostra dentro da Casa da Agptea, com cerca de dez projetos de sustentabilidade ambiental, é um fato novo, que não acontecia há muito tempo. “Essa ação vem chamando a atenção de muitas pessoas, inclusive de parlamentares”, afirmou.
Foto: Ton Silva/Agptea/Divulgação