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Agptea anuncia projetos classificados para a Mostratec


“A Expointer é um laboratório natural que mostra a necessidade de incluir pessoas na tecnologia”. Com essa afirmação, o presidente da Associação Gaúcha de Professores Técnicos de Ensino Agrícola (Agptea), Fritz Roloff, anunciou as cinco escolas selecionadas na Meta - 1ª Mostra de Educação Profissional de Escolas Técnicas Agrícolas -, que irão participar da Mostra Internacional de Ciência e Tecnologia (Mostratec), que acontece de 24 a 28 de outubro deste ano.


Realizada pela entidade em sua casa no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio (RS), com o apoio da Superintendência da Educação Profissional do Estado (Suepro), a Meta contou com 24 projetos de 21 escolas estaduais. Durante os nove dias da 45ª Expointer os alunos explicaram seus trabalhos de forma minuciosa para o grande público que foi conhecer a Mostra. “A Agptea inovou neste ano a sua participação na Expointer ao realizar uma Mostra de Educação Profissional. Considerando que não tem mais ocorrido nos últimos anos esse incentivo à pesquisa, a Associação se viu incentivada a trazer as escolas para a Meta e, com certeza, coroamos a nossa iniciativa com êxito, pois todos saíram muito entusiasmados”, salientou Roloff.


O Colégio Agrícola Estadual Angelo Emilio Grando, de Erechim, teve dois projetos classificados para a Mostratec. São eles, “Multiplicação Biológica: ON Farm” e “Milk Tech”. A Escola Estadual de Ensino Médio Belizário de Oliveira Carpes, de Espumoso, também foi escolhida com o projeto “Simulador de plantio para uso didático”. Já a Escola Estadual de Ensino Médio Ildefonso Simões Lopes, de Osório, irá para a Mostratec com o projeto “Avaliando genótipos de azevém na ILP -“Integração Lavoura Pecuária”- no Litoral Norte do RS. E a ETE Santa Isabel, de São Lourenço do Sul, estará representada na Mostra com o projeto “Poluentes Emergentes - Seja consciente cuide do meio-ambiente”.


O presidente da Agptea disse que tanto os alunos como os professores e a Associação estão convictos de que a pesquisa precisa ser o carro chefe na escola. “O aluno pesquisador tem outra visão, ele sai diferente para o mundo do trabalho, pois passa a empreender novos caminhos. É através da pesquisa que se alcançam resultados. O aluno que apenas ouve a aula e repete o conhecimento, tem muito menos oportunidades de fazer novas trilhas do conhecimento. Portanto, fica sempre provado que aliar tecnologia ao conhecimento universal faz com que se incluam mais pessoas”, observou Fritz Roloff.


De acordo com o dirigente, a pesquisa na sala de aula é o primeiro caminho para que o aluno possa despertar para atividades que até então nem imaginava existirem. “Formulando problemas, discutindo variáveis, é que se chega a possíveis conclusões. A busca constante da verdade deve ser o combustível principal para impulsionar o conhecimento humano”, destacou Roloff, sinalizando que a Agptea tem certeza de que cumpriu a sua tarefa e está incentivada para o ano que vem ampliar esses horizontes.

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