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Arco cita superação após enchentes e foca em mais oferta de carne ovina em 2025

A Associação Brasileira de Criadores de Ovinos (Arco) fez um balanço positivo do ano, apesar das enchentes que marcaram o Rio Grande do Sul em maio. Neste sentido, foi lembrada a doação de 2 mil cobertores de lã sob coordenação da Arco, aos necessitados. Também foi destacada a 36ª Feira Nacional de Ovinos, a Fenovinos, em Santa Margarida do Sul (RS), com 13 raças presentes e um total de 124 expositores. Foi ressaltado, ainda, o bom desempenho na Expointer, com vendas que somaram R$ 977 mil, cifra quase 20% superior à Expointer de 2023.


Outro ponto positivo destacado em 2024 foi a assinatura do Fundo de Desenvolvimento da Ovinocultura (Fundovinos) em parceria com o governo do Estado que destinará quase R$5 milhões para ações de fortalecimento da ovinocultura gaúcha. O encaminhamento da Rota da Ovinocultura, programa da União através do Ministério do Desenvolvimento Regional, também foi outro ponto evidenciado em 2024, inclusive com visitas de representantes da Arco a Brasília junto aos Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Regional e em reunião da Câmara Setorial.


Para 2025, o presidente da Arco, Edemundo Gressler, elegeu como “dever de casa” uma maior oferta de carne ovina dentro do mercado brasileiro. Gressler enfatizou que um país das dimensões do Brasil não pode se contentar com um rebanho de apenas 20 milhões e 200 mil cabeças disponíveis de ovinos. “Nós temos condições de, num curto espaço de tempo, colocar muito mais carne ovina no varejo. Uma ovina tem cinco meses de gestação. Com mais quatro ou cinco meses, o produto já pode estar no mercado”, destacou.


Já a vice-presidente da Arco, Elisabeth Lemos, ressaltou a aproximação que vem sendo feita da entidade com as associações estaduais do setor. “A Arco tem certeza que esse trabalho de aproximação é fundamental e deverá ser ainda mais intensificado. A gente tem visto um desenvolvimento muito grande, principalmente nos eventos, por todos os estados brasileiros que promovem feiras com ovinos”, constatou. Elisabeth também salientou o avanço na questão da venda de embriões e sêmen de ovinos para outros países, dando como exemplos de potenciais compradores Paraguai, Colômbia e Peru.

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