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Carne de búfalo busca mais espaço na mesa dos gaúchos

  • Foto do escritor: Redação AgroEffective
    Redação AgroEffective
  • 27 de ago. de 2024
  • 2 min de leitura

Um bife ancho de búfalo, preparado em disco de arado, acompanhado de molho chimichurri e quibebe. A receita do chef Bruno Ivanoff, da Escola Senac de Gastronomia, foi um dos atrativos do Vitrine da Carne Gaúcha, na tarde desta segunda-feira, 26 de agosto, na 47ª Expointer, em Esteio (RS). A qualidade do produto foi apresentada pelo segundo secretário da Associação Gaúcha dos Criadores de Búfalos (Ascribu), Bernhard Schroers. Segundo ele, a carne é mais magra, pois não possui gordura marmorizada. No entanto, tem mais umidade, o que garante a suculência e um preparo mais rápido.


Proprietário da Atacadista de Carnes Bufalera, ele destacou que 90% das carnes bubalinas ainda são comercializadas como sendo bovina. A empresa de Schroers é uma das três do estado que carregam a bandeira do produto. 


Além desse desafio, os criadores estão tentando reerguer o setor, profundamente afetado pelas enchentes. A propriedade do pecuarista, por exemplo, sofreu seis inundações em dez meses. A última, em maio, acabou com todo o rebanho.“É o início de uma retomada. Já tínhamos parcerias com outras fazendas e hoje toda a carne que chega até nós, vêm dessa colaboração. Temos de buscar alternativas para retomar o mercado com o mesmo padrão de qualidade”, enfatizou.


Na Região Metropolitana, Viamão (RS) é o município que possui mais produtores, mas rebanhos menores. Já na Fronteira, a situação é inversa. Antes das enchentes, a estimativa da Ascribu era de que havia cerca de 55 mil búfalos no Rio Grande do Sul. O cálculo das perdas ainda não foi feito.


A Vitrine da Carne  Gaúcha é uma ação integrada em agronegócio com parceria entre Farsul, Senar e Sebrae. A apresentadora é a médica veterinária Fabiana Rosa de Freitas, com participação da chef do Senac, Arika Messa

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