Dez dias depois do primeiro levantamento, a Rede Técnica Cooperativa (RTC), a pedido da Federação das Cooperativas Agropecuárias do Estado do Rio Grande do Sul (FecoAgro/RS), apresentou uma segunda estimativa das perdas com a estiagem na safra gaúcha. Com isso, na soja a redução fechou em 18,9% e no milho em 30% neste estudo.
No levantamento anterior, de 7 de janeiro, as perdas na cultura da soja com os impactos da estiagem no Rio Grande do Sul, eram estimadas em 13% enquanto no milho o valor era de 33%. A análise, antes feita de forma linear, agora considera uma média ponderada em uma área pesquisada de 3,2 milhões de hectares de soja e 337 mil hectares de milho. Foram consultadas 22 cooperativas que compõem a RTC.
No caso do milho, houve uma avaliação mais detalhada, que mostrou algumas regiões como a das Missões e de Santa Rosa, por exemplo, com boas áreas e muito pouca quebra que fez com que as perdas, em relação ao primeiro levantamento, diminuísse o percentual. Quanto a soja, segundo o estudo, houve o inverso, com quedas mais acentuadas em regiões tradicionais de plantio muito intenso aumentando as perdas até o momento para 18,9% ou seja, praticamente 50% a mais de prejuízos que o levantamento anterior.
A FecoAgro/RS lembra sempre que esse quadro de perdas, principalmente da soja, pode ser agravado se para frente, houver condições de clima desfavoráveis. Já no milho, os números estão mais consolidados, já que o Rio Grande do Sul tem uma boa parte de área colhida e a maioria das perdas, onde houveram, já estão definidas.
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