A Federação das Cooperativas Agropecuárias do Estado do Rio Grande do Sul (FecoAgro/RS) avaliou que o Plano Safra 2021/2022, anunciado nesta terça-feira, 22 de junho, cumpriu o seu papel. O aumento nos recursos em relação ao ano passado foi considerado positivo pela entidade.
Para o presidente da FecoAgro/RS, Paulo Pires, houve essa elevação considerável de recursos. “A questão dos juros equalizáveis tiveram um aumento, o que é uma forma altamente positiva, pois até existiu um questionamento sobre isso. Depois o governo voltou atrás e fez o que as cooperativas e demais entidades pediram”, observa.
O dirigente afirma que na questão do seguro agrícola, assim como pedido pela ministra da Agricultura, Tereza Cristina, o valor poderia ser maior, chegando a R$ 1,5 bilhão. “Mas de uma forma geral foi bom. Temos um plano safra, com uma condição de aumentar a safra com uma meta da ministra de chegar a 300 milhões de toneladas se o clima nos ajudar”, destaca Pires.
O volume de recursos anunciado pelo governo federal foi de R$ 251,2 bilhões, sendo R$ 165,2 bilhões com juros controlados e R$ 86 bilhões com juros livres. Além disso, o seguro rural recebeu R$ 1 bilhão, enquanto o apoio à comercialização foi de R $1,4 bilhão. As taxas de juros fecharam entre 3% e 4,5% ao ano para o Pronaf, 5,5 % a 6,5% ao ano no Pronamp, entre 7,5% a 8,5% ao ano aos demais produtores e investimentos e entre 5,5% e 7% ao ano aos investimentos prioritários.
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