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Gadolando realiza balanço do setor e aponta cenário de estabilidade


Com balanço de resultados positivos, o presidente da Associação de Gado Holandês do Rio Grande do Sul (Gadolando), Marcos Tang, comemora a conquista de 23 novos afiliados em 2019. De acordo com o dirigente, trata-se de um desfecho muito bom para a entidade, que já está trabalhando na organização da Fenasul Expoleite, a ser realizada no terceiro final de semana de maio de 2020. As exemplares da raça são consideradas as que mais produzem leite no mundo.


O dirigente salienta que, sem dúvida, entre as realizações do ano, a Gadolando tem a louvar o resultado de novos sócios. “Isso não é pouca coisa, quiçá nós pudéssemos ter sempre essa média”, celebra, dando as boas-vindas aos mesmos. Segundo ele, os associados estão distribuídos entre diretos e indiretos - quando estão vinculados a outro corpo jurídico, como empresa, prefeitura ou cooperativa.


Tang destaca que a Gadolando tem sua razão e força representativa por conta da existência de todos os seus associados. Ele explica que o número de registros sobre os exemplares da raça holandesa é expressivo e que trata-se de um cuidado característico dos criadores do Rio Grande do Sul, a maioria com rebanhos de médio a pequeno porte “mas sempre com matrizes de alta performance morfológica e produtiva”, observa.


Sobre o setor, ele salienta que, embora os produtores de leite ainda estejam queixosos sobre a remuneração que recebem e a “obrigatoriedade” de fazer a entrega do leite que comercializam, ao invés de venderem, como acontece com qualquer outro produto, este final de ano está se caracterizando atipicamente pela manutenção dos preços, ao contrário das quedas históricas registradas nesses períodos. “Estamos na luta. Eu gostaria que tivéssemos aumento, mas o patamar está estável e com excelente procura por matrizes holandesas, geralmente novilhas prenhas. Isso significa que, embora o produtor de leite não esteja navegando em mares calmos pois sempre tem suas contas para pagar, está começando a acreditar novamente no seu negócio”, compara. “O cenário está se encaminhando para uma certa estabilidade”, complementa.


Tang explica que o dia a dia das contas dos produtores é quitado com as vendas do leite e os valores alcançados com a comercialização das matrizes e novilhas geralmente são reservados para os investimentos nas propriedades. “Não tinha cabimento vendermos matrizes holandesas por um preço muito baixo, que estavam sendo praticados a algum tempo no mercado. Então, quem conseguiu ter novilhas excedentes para vender agora atingiu um pouco de caixa”, complementa.


Atualmente, a Gadolando, com outras entidades, trabalha para que o produtor saiba, antecipadamente, o valor da venda do leite ainda na propriedade para a comercialização, a exemplo do que ocorre com as culturas do agronegócio, entre elas, o milho e a soja.


Foto: JM Alvarenga/Flash Color/Divulgação

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