Na sequência das ações da Frente de Combate aos Crimes Rurais, formada por entidades como o Instituto Desenvolve Pecuária e a Federação Brasileira das Associações de Criadores de Animais de Raça (Febrac), a vez agora foi de visita ao procurador Geral de Justiça do Rio Grande do Sul, Marcelo Dornelles, e o subprocurador para Assuntos Administrativos Júlio César de Melo, para falar do papel do Ministério Público neste contexto. Participaram do encontro o presidente do Instituto Desenvolve Pecuária, Luís Felipe Barros, a presidente da Comissão sobre os Crimes Rurais, Antônia Scalzilli, e o presidente da Febrac, João Francisco Bade Wolf.
Antônia informa que o Ministério Público tem uma atuação eficiente no combate ao abigeato e aos crimes rurais, mas ainda é preciso um foco especial à segurança alimentar, lado importante para ser visto e ser noticiado, que é a origem desta carne que a população consome. "A sociedade civil precisa se questionar de onde vem esta carne, onde ela foi abatida e se existe segurança, e é importante termos a parceria do Ministério Público neste trabalho", destaca.
O grupo também teve um encontro com o deputado Tenente-Coronel Zucco (Republicanos), autor do Projeto de Lei 270/2020, subscrito também pelos deputados Sérgio Turra (PP) e Edson Brum (MDB), que institui a política de combate ao abigeato e aos crimes em áreas rurais. "Começamos a organizar o time de trabalho dentro desta política de Estado. É a primeira vez que temos, depois da criação das Decrabs, uma política que forma uma frente multidisciplinar para fazer este apoio ao trabalho da polícia", salienta Antônia.
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