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Produtores detalham exemplos positivos de gestão aplicados em propriedades gaúchas

Foto do escritor: Artur ChagasArtur Chagas
Foto: Paulo Rossi/Divulgação
Foto: Paulo Rossi/Divulgação

A 35ª Abertura Oficial da Colheita do Arroz e Grãos em Terras Baixas foi aberta hoje,18 de fevereiro, na Estação Terras Baixas da Embrapa Clima Temperado, em Capão do Leão (RS). Com uma programação diversificada, que aborda desde desafios da cadeia produtiva e inovações tecnológicas até oportunidades de mercado, entre outros temas, um dos assuntos destacados neste primeiro dia foi o "Painel de Gestão - Casos de Produtores".


A moderação foi do presidente da Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz), Alexandre Velho. O dirigente enfatizou a quantidade e qualidade de informações que irão circular nos três dias de Abertura Oficial da Colheita do Arroz e Grãos em Terras Baixas. “Será uma oportunidade única para troca de experiências com quase 200 municípios participando, mais de 15 estados brasileiros e mais de dez países. E deveremos suplantar este ano as 15 mil pessoas que visitaram a edição de 2024”, projetou. Também se manifestaram representantes parceiros do evento como o superintendente do Senar no Rio Grande do Sul, Eduardo Condorelli, o presidente da Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul), Gedeão Pereira, o chefe-geral da Embrapa Clima Temperado, Waldyr Stumpf Júnior.


Na sua palestra, o engenheiro agrônomo e gestor da Estância Boa Vista, de Rio Grande (RS), Eduardo Darley Prates, começou descrevendo a propriedade. “São 600 hectares de área de arroz irrigado e 405 hectares de área de soja, e mais 487 hectares que ficaram para a pecuária este ano, porque devido às enchentes de maio do ano passado a área que seria para plantação de arroz não baixou o nível e acabou ficando para a pecuária”, recordou. A propriedade trabalha no chamado “sistema de ping-pong”, ou seja, 1 ano soja e outro ano arroz, com aproximadamente 550 hectares para cada cultura. Prates detalhou todo o sistema de gestão, sobretudo de pessoas e de qualificação, bem como técnicas aplicadas na propriedade nos últimos 15 anos e o correto manejo do solo para permitir o rodízio entre as culturas de arroz e soja, além de pastagem para pecuária.


A segunda palestra foi da diretora executiva da Sementes Costa Beber, de Condor (RS), Ana Lúcia Beber. A executiva recordou que a empresa familiar começou com produção agrícola, mas que, a partir de 2001, desmembrou a atuação também para multiplicação de sementes. “Uma das ações que foram muito importantes para nossa escolha sobre gestão foi fazer a separação dos dois negócios, o que ocorreu a partir de 2018 com dois CNPJs diferentes”, recordou. Ana explicou que houve a necessidade dessa separação até para entender o que cada negócio poderia entregar em termos de resultados ou eventuais atenções especiais que cada atividade poderia necessitar.


Na sequência, Ana discorreu sobre as ferramentas específicas que precisaram ser adotadas na gestão de cada um dos dois negócios. A atividade agrícola produz soja, milho, trigo, aveia branca e aptidão em algumas áreas para pecuária em oito municípios. Já a produção de sementes é distribuída para seis estados e o Paraguai. Tanto no negócio agrícola como na produção de sementes, Ana destacou conceitos modernos aplicados como gestão de pessoas, treinamento, qualificação e valorização dos colaboradores que já atuam nas empresas.


A 35ª Abertura da Colheita do Arroz e Grãos em Terras Baixas é uma realização da Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul ( Federarroz) e correalização da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária ( Embrapa) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural ( Senar), além do Patrocínio Premium do Instituto Rio Grandense do Arroz ( Irga). O evento tem como tema “Produção de Alimentos no Pampa Gaúcho - Uma Visão de Futuro”. Mais informações pelo site colheitadoarroz.com.br.

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