Remates revertem tendência negativa após enchentes e 2024 termina com saldo positivo

A Trajano Silva Remates encerra 2024 com resultados positivos, mesmo diante das adversidades enfrentadas ao longo do ano. As enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul nos meses de maio e junho impactaram significativamente o setor agropecuário, mas o mercado demonstrou resiliência, permitindo uma recuperação gradual nos últimos meses.

O diretor da Trajano Silva Remates, o leiloeiro rural Marcelo Silva, se mostrou satisfeito com o desempenho dos negócios no ano de 2024, apesar das enchentes que assolaram o Rio Grande do Sul. “O ano acabou se tornando positivo, apesar das enchentes. O clima adverso nos trouxe um prejuízo que, na realidade, até agora nós ainda não sabemos a dimensão. Mas, de qualquer forma, foi um ano de superação e resiliência”, enfatiza.

Silva destacou que esta superação e resiliência propiciaram dados concretos. “A ideia, inclusive, é que esses números que estamos praticando agora nos últimos 30 dias permaneçam como estão e não voltem a baixar os valores iniciais lá de março, abril, maio e junho, onde nós estávamos produzindo e vendendo com prejuízo”, recordou Silva. O diretor da Trajano Silva Remates ressaltou que agora o quadro é diferente. “No momento, conseguimos balizar o quilo do boi a R$12,00 e o quilo do bezerro a R$15,00”, contabiliza.

No que se refere a 2025, Silva projetou um ano com desempenho melhor, principalmente nas vendas para o exterior. “Nós avaliamos que teremos um ano com muitas exportações, o que significa incremento de vendas e, consequentemente, melhores preços”, afirmou. Sendo assim, o leiloeiro entende que os pecuaristas, de um modo geral, deverão produzir não apenas alta genética, mas também animais para abate, para confinamento. “Enfim, estamos com muita esperança que o ano que vem seja melhor que o de 2024 e, quem sabe um 2026 ainda melhor do que 2025”, projeta.

Foto: Marco Quintana/Divulgação